quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Economia - Jorge

A Índia tem apresentado um grande crescimento econômico nos últimos anos. Ela está integrada ao G-21, ou seja, aos 21 países em desenvolvimento do mundo, sendo atualmente a maior exportadora de softwares do mundo, o que é devido à difusão da língua inglesa e pela tradição no ensino das exatas. Anualmente formam-se 120.000 engenheiros e programadores na Índia enquanto que o Brasil forma menos de 40.000 ao ano.
O PIB do país é estimado em 785 bilhões de dólares, colocando-o como 12ª potência do mundo no ranking internacional, neste quesito ainda perdendo para o Brasil, que está na 10ª posição do mesmo. Mesmo com este grande PIB, sua renda per capita ainda se intitula baixa: US$ 540 por mês, isso se deve a sua grande população, que cresce em dimensões gigantescas diariamente. Para se ter uma idéia de sua grande população, basta apenas ver a classe alta e média na Índia, estimadas em 300 milhões de pessoas, o que se caracteriza como o dobro da população brasileira. Esta alta classe é a grande consumidora e freqüentadora de shopping centers, possuindo alto capital para gastar e assim aquecendo a economia do país.
Mesmo possuindo grande desenvolvimento tecnológico, a Índia ainda é um país agrícola. Ela é a maior produtora da Ásia de Monções, embora necessite importar alimentos para abastecer sua numerosa população, cuja sobrevivência vem em maioria do setor. A agricultura é desenvolvida pelos sistemas de jardinagem e plantation, na planície indo-gangética, onde se produz arroz, milho, sorgo, algodão, borracha, cana-de-açúcar, chá, amendoim, café, juta, além de produtos tropicais como banana, manga, entre outros.
Após 1991, a Índia registrou um forte crescimento econômico, quando seu governo passou a liberalizar a economia, incentivando o investimento estrangeiro, a redução de barreiras tarifárias à importação, a modernização do setor financeiro e ajustes nas políticas fiscais e monetárias. O resultado dessas medidas foram uma inflação mais baixa, crescimento econômico mais elevado e redução do déficit comercial. Mesmo assim, o desenvolvimento econômico do país é freado por uma infra-estrutura insuficiente, uma burocracia pesada, altas taxas de juros e uma dívida social elevada.

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